Felipe Bonan, até logo amigo...
Não existe maneira razoável para avaliar o passamento de nosso vocalista Felipe Bonan. Ainda mais quando tudo é tão recente, e o sentimento de revolta ainda não sedimentou como uma vontade férrea de lutar pela justiça. A mais de um mês nosso querido (muito querido) amigo foi atingido por uma árvore derrubada irresponsávelmente em virtude de uma obra descuidada e provavelmente ilegal da CEG (Companhia Estadual de Gás). No ato do crime o Felipe sofreu múltiplos traumatismos nas pernas e perfuração do intestino, o que gerou um caso de infecção que evoluiu para uma infecção generalizada, a qual, após 1 mês de luta do nosso bravo guerreio, veio finalmente a derrotá-lo, apenas para eternizá-lo em nossos corações e nas músicas que ele compôs.
Simplesmente parece (e talvez seja isso mesmo) que não exista mais nada a ser feito. Enquanto ele estava no hospital, ficava aqui imaginando que isso tudo era um enorme absurdo e que a CEG iria pagar caro por todo o transtorno causado na vida de nosso amigo, mas esse transtorno escalou a um nível inimaginável, e tirou a vida desse jovem que de tão "vivo" que era, parecia que nunca iria envelhecer, quem diria nos deixar!
Agora a revolta está temperada com a impotência. Ele se foi, nada preenche o espaço que deixou. Não podemos mais senti-lo por experiência, agora nos resta apenas lembra-lo. Não há desígnios que expliquem o que aconteceu, mas há culpados a punir. Agora é hora de pesar pelo Felipe (meu chará), mas amanhã é hora de agir em seu nome. Descanse em paz, que nós aqui não descansaremos.
Abraços do seu breve, mas grande amigo,
Felipe Machado
Simplesmente parece (e talvez seja isso mesmo) que não exista mais nada a ser feito. Enquanto ele estava no hospital, ficava aqui imaginando que isso tudo era um enorme absurdo e que a CEG iria pagar caro por todo o transtorno causado na vida de nosso amigo, mas esse transtorno escalou a um nível inimaginável, e tirou a vida desse jovem que de tão "vivo" que era, parecia que nunca iria envelhecer, quem diria nos deixar!
Agora a revolta está temperada com a impotência. Ele se foi, nada preenche o espaço que deixou. Não podemos mais senti-lo por experiência, agora nos resta apenas lembra-lo. Não há desígnios que expliquem o que aconteceu, mas há culpados a punir. Agora é hora de pesar pelo Felipe (meu chará), mas amanhã é hora de agir em seu nome. Descanse em paz, que nós aqui não descansaremos.
Abraços do seu breve, mas grande amigo,
Felipe Machado